Com preguiça de pensar em um tema original

Não estou com cabeça suficiente para postar algo de minha autoria que preste - isso é.. se algum dia na vida já escrevi algo descente. Portanto, usurparei algumas palavras de um ser encapetadamente fantástico. Sinto que fiz a maior compra de todos os tempos!

- Estou para receber as reservas de hotel.

- Quando?

- Segunda-feira.

- O quarto tem vista para o mar ou para os fundos?

- Para o mar.

- Quantas estrelas tem o hotel?

- Quatro.

- Tem reserva para a suíte presidencial?

- Claro.

- Qual é a especialidade culinária do restaurante?

- Yakisoba.

De vez em quando, os códigos criam mal-entendidos.

- A bananeira deu frutos.

- Tem banana-nanica?

- Um monte.

- Tem banana-prata?

- Depende de quem a gente quer chamar de banana-prata.

- Banana-prata é aquele que vem logo abaixo do banana-ouro.

- Quem é o banana-ouro?

- O bananão-mor, o bananão supremo, o bananão dos bananões.

- Lula?

- É.

- O bananão dos bananões ainda não está maduro.

- Quando ele cai?

- Daqui a duas semanas.

E assim seja! Obra: "Lula é minha anta"; Mestre: Diogo Mainardi. Recomendável a todos os seres que por motivos inexplicáveis odeiam vossa ex-celência.

O buraco é mais embaixo, companheiro.

2008 tijolos

E ae pedreiros, como vamos? Desculpem-me pela sumidinha mas eu estava contida no ócio da vida. Durante esse tempo, dentre tantos pensamentos, deparei-me com o tema: "ano bissexto". Trezentos e sessenta e seis dias. 3 + 6 + 6 = 15; 1 + 5 = 6; não sei se muitos sabem mas tenho uma obsessão por essas somatórias-trash de sequência numerológica, como diria minha vofinha "tem louco pra tudo nesse mundo e ainda sobra um pra tocar viola". Mas enfim, número 6! Dizem que é o número da imperfeição... Vai saber. Só sei que ele é fofinho, é o mês do meu aniversário e ainda tem uma barriguinha sexy na sua forma escrita de ser. O que isso poderia querer dizer, eu não sei. Ok! Já fugi do meu pensamento central (como sempre). Voltemos, pois, ao "366". Temos um dia a mais, o que fazer? Confesso que a vontade é de começar aquela lista enorme de coisas a ser feita. Mas o melhor é nem começar. Além do mais, ele não vai passar de mais um dia, fato! Só torço para que o ano que entra seja digno e merecedor de mais 24h, assim como o que passou.

Feliz 2008!

Ana

“Você me diz que eu te olho profundamente…

Desculpa, tudo que vivi foi profundamente.

Eu te ensinei quem sou e você foi me tirando os espaços entre os abraços,
Guarda-me apenas uma fresta.

Eu que sempre fui livre, não importava o que os outros dissessem.
Até onde posso ir para te resgatar?
Reclama de mim, como se houvesse possibilidade de eu me inventar de novo.

Desculpa, desculpa se te olho profundamente, rente à pele
A ponto de ver seus ancestrais nos seus traços,
A ponto de ver a estrada antes dos teus passos.

Eu não vou separar minhas vitórias dos meus fracassos!
Eu não vou renunciar a mim; nenhuma parte,
nenhum pedaço do meu ser vibrante, errante, sujo, livre, quente.

Eu quero estar viva e permanecer te olhando profundamente!”



É, caro amiguinho, esse show foi demais e me arrependo profundamente de não ter filmado cada segundo. A partir de hoje sou mais Ana Carolina do que Ana Flávia.

Criticacentrismo + Idiotacentrismo

Como pode o ser humano ser tão idiota? É incrível a facilidade que as pessoas têm para cri-ti-car, assim como, o medo que cada um possui de meter a cara para fazer alguma coisa. No início do ano optei por uma nova aventura a qual muitas das vezes me fez pensar: "Que idiota! Como eu fui querer fazer isso?". Chega a ser engraçado você ceder todos os sábados, 70% dos feriados e mais um pouco, para organizar algo que vai ser muito mais para os outros do que para você mesmo, e no fim, ter a consciência de que tudo o que você irá ouvir serão críticas, críticas e mais um pouco de críticas com uma pitada de arrogância, é claro. O ser humano é tão cego e egoísta ao ponto de visar a seu único e próprio bem, esquecendo-se assim dos demais, do sentimento de cada um, da opinião de cada um, do esforço de cada um. Bicho imediatista, cego, burro e idiota, isso é o ser humano.


Por quantas vezes você já passou através de uma edificação e por alguns eternos minutos ficou olhando e vangloriando tudo aquilo? Se pelo menos uma vezes isso já ocorreu, agora reflita... Você parou para pensar em quem construiu aquilo tudo? Em quem ficou horas e horas à fio, debaixo do sol quente com um capacetezinho furreca e algumas ferramentas que nem suas são? Se a resposta for negativa você não passa de um ser humano. Mais um egocêntrico num mundo heliocêntrico. Poor one!

Senta que lá vem propaganda.

Eu, com meus botões vidrados no Jornal Nacional, acabo de me deparar com a notícia a qual elege o Estado do Amazonas como primeiro lugar em maior crescimento de PIB. Com 10,2% ele assume o topo como o Estado que mais cresceu neste ano. E sabe o que é legal? Daqui a bem pouquinho tempo todas as emissoras amazonenses estarão transmitindo algo (uma mensagem-chiclete-subliminar, claro!) relacionado a isso, com a única missão de entrar na cabeça de todos e fazer-nos acreditar que realmente eles, os nossos representantes, estão se esforçando. Que estão lutando para o tal desenvolvimento da Região Amazônica. Que realmente fazem questão. Agora me diz... da onde sai o dinheiro para meter isso na mídia?

Haha.

Vamos falar de ontem...

Manozinho, ontem foi um dia especial e novo para a cidade de Manaus. Mais um feriado que surge dentre as trevas; mais um dia de descanso. Dia da Consciência Negra. Minha nossa senhora das índias gêmeas! Que nome de feriado é esse? Podia ser uma coisa tão mais... hmm... legal. Tipo assim: Dia do Negão ou Dia do Orgulho Negro. Sei la. Mas consciência? Que atire o primeiro tijolo aquele que parou, tirou 5min do seu precioso tempo e refletiu sobre o dia. (...)

Meu nome é Ana com A, hum-rum (pausa para o biquinho).

E tenho orgulho de ser negra do cabelo farofento.

Parabéns a todos os pedreiros! Orgulho, mano! Orgulho.

A ineficácia moral de uma casa bonita

Primeiramente o que é uma casa bonita? Casa todos sabem o que é, além do mais, quem não nasce sabendo desenhar aquele negocinho quadrado com um triângulo em cima pode ser considerado um Clark Kent da vida televisiva. Porém... E se fôssemos pensar num conceito de "bonito"? Acredito que existiriam inúmeras discussões a respeito. Mas uma coisa é fato, algo bonito nos leva a um estado supremo de bem estar, de querer-se-exibir. Nos faz penetrar, mesmo que contra vontade, em uma parte da sociedade-idiota, onde o material é superior ao racional. Onde a roupa que se veste fala mais alto do que as ideologias. Mas cuidado! A quantidade de mercadoria falsificada, no momento globalizado de ser, chega a esmagar as coisinhas fúteis. Pena que o falso - de longe - causa a mesma impressão, entretanto, provoca danos irreversíveis. Sabe aquele tênis que você comprou na 25 de março ou na feira do paraguai? Haha, ele não tem resistência o suficiente para evitar que você adquira um sério problema em todos os seus membros inferiores, logo logo. Sabe aquele relógio? Daqui a um tempo ele pode estar se desfazendo, liberando todo o seu material de quinta em sua pele, sim, a pele! A que tem contato direto, diariamente, com o relógio. Sabe aqueles óculos? Eles não protegem sua retina, daqui a uns anos você poderá ter um sério problema visual. É triste observar que tudo gira em torno de marcas, de coisas atraentes. Tudo é comprado em cima do visual e não do seu verdadeiro valor. Por isso que eu vou ser architeta-design. Hahaha.