A ineficácia moral de uma casa bonita

Primeiramente o que é uma casa bonita? Casa todos sabem o que é, além do mais, quem não nasce sabendo desenhar aquele negocinho quadrado com um triângulo em cima pode ser considerado um Clark Kent da vida televisiva. Porém... E se fôssemos pensar num conceito de "bonito"? Acredito que existiriam inúmeras discussões a respeito. Mas uma coisa é fato, algo bonito nos leva a um estado supremo de bem estar, de querer-se-exibir. Nos faz penetrar, mesmo que contra vontade, em uma parte da sociedade-idiota, onde o material é superior ao racional. Onde a roupa que se veste fala mais alto do que as ideologias. Mas cuidado! A quantidade de mercadoria falsificada, no momento globalizado de ser, chega a esmagar as coisinhas fúteis. Pena que o falso - de longe - causa a mesma impressão, entretanto, provoca danos irreversíveis. Sabe aquele tênis que você comprou na 25 de março ou na feira do paraguai? Haha, ele não tem resistência o suficiente para evitar que você adquira um sério problema em todos os seus membros inferiores, logo logo. Sabe aquele relógio? Daqui a um tempo ele pode estar se desfazendo, liberando todo o seu material de quinta em sua pele, sim, a pele! A que tem contato direto, diariamente, com o relógio. Sabe aqueles óculos? Eles não protegem sua retina, daqui a uns anos você poderá ter um sério problema visual. É triste observar que tudo gira em torno de marcas, de coisas atraentes. Tudo é comprado em cima do visual e não do seu verdadeiro valor. Por isso que eu vou ser architeta-design. Hahaha.